O comboio das 17,15h
Porto-Braga, apresentado pela CP como comboio rápido entre Porto e
Braga, saiu completamente cheio de Porto (São Bento) com pessoas em pé.
Em Campanhã entrou muito mais gente e só na porta mais próxima do
lugar onde me encontrava, entraram cerca de 30 pessoas. Mais de 100 em
toda a Estação, seguramente.
Em Contumil praticamente não houve entradas nem saídas. Em Rio Tinto
saíram cerca de 10 pessoas pela porta que acima referi. Em Águas-Santas
, Palmilheira saíram algumas pessoas.
Em Ermesinde saiu muita gente, como de costume, mas, mesmo assim, o comboio continuou cheio com muitas pessoas em pé.
E assim chegou o “rápido” ao apeadeiro de Travagem que é um local
que faz jus ao nome, porque quase não tem movimento e só serve para
demorar a viagem.
A partir da Travagem o comboio é mais rápido, porque pára menos. A paragem de São Romão era quase desnecessária.
Na Trofa saíram muitas pessoas, mas o comboio continuou com lugares em pé. Lousado é uma paragem com pouco movimento.
Em Famalicão saiu, como é habitual, muita gente mas o comboio continuou cheio.
Porque saí em Famalicão não acompanhei o resto da viagem, mas a maior parte dos passageiros destinavam-se seguramente a Braga.
Temos assim um comboio rápido que não é rápido nem cómodo. Para ser
rápido e cómodo este comboio deveria parar apenas em Porto (São Bento),
Porto (Campanhã), Trofa, Famalicão, Nine e Braga. As pessoas que viajam
entre Ermesinde e Porto deveriam ter direito a comboio próprio, fazendo
apenas esse trajecto.
Muito mais gente andaria de comboio se o percurs o entre Porto e Braga demorasse como devia entre 30 a 40 minutos.
E bastariam certamente 30 minutos se não houvesse um estrangulamento
na linha entre Contumil e Ermesinde. Há largos anos que se fala em
alargar a via nesses sete (apenas sete) quilómetros de afunilamento. Um
investimento sempre adiado.
E cidadãos muito passivos! (Viagem no dia 26 de setembro de 2018)
Muito mais gente andaria de comboio se o percurso entre Porto e Braga
demorasse como devia entre 30 a 40 minutos.
(Artigo de opinião publicado no Diário do Minho de 27-9-2018)
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