(revisto pelo autor)
Ouve-se dizer, frequentemente, que já estamos em guerra ou que vem aí uma guerra. Com isso quer-se dizer que os tempos de Paz que vivemos desde o fim da II Grande Guerra em 1945 (há mais de 70 anos) acabaram ou estão prestes a acabar. E há quem diga isto naturalmente como se fosse uma solução para os problemas que atualmente vivemos.
Ouve-se dizer, frequentemente, que já estamos em guerra ou que vem aí uma guerra. Com isso quer-se dizer que os tempos de Paz que vivemos desde o fim da II Grande Guerra em 1945 (há mais de 70 anos) acabaram ou estão prestes a acabar. E há quem diga isto naturalmente como se fosse uma solução para os problemas que atualmente vivemos.
Tenhamos juízo!
Se um dia – e esperemos firmemente que não! – houver uma nova Grande Guerra os vindouros dirão que vivemos
nestes últimos 70 anos um período de ouro na nossa história, pois os horrores
de uma guerra de largo âmbito nos dias de hoje são inenarráveis, dados os meios
bélicos que existem.
O que
aconteceu até agora com as Torres Gémeas nos Estados Unidos, os atentados em
Madrid, Inglaterra e França, bem como as guerras do Médio Oriente serão coisas
menores (ínfimas) perante o que sucederia numa guerra mundial.
Já se imaginou
o que é lançar bombas atómicas que estão armazenadas e só esperam por uma
loucura dos homens para serem disparadas? Já se imaginou bem os efeitos de
outras armas horrorosas que os países já
inventaram ou estão a inventar ? Pensemos um pouco.
E haverá
loucos, perguntar-se-á, que desencadeiem
um tal horror? A meu ver, não estamos de nenhum modo seguros. Veja-se o perfil de altos líderes políticos em exercício ou
candidatos e tema-se muito não só que dizem, mas o que não dizem mas pensam. Veja-se com
preocupação os problemas que atravessa a nossa Europa. Veja-se o que se tem
passado no Médio Oriente. Tema-se uma
profunda e generalizada crise económica ou o colapso de grandes países como a
China ou a Índia. O pior é possível…
É nosso dever
como cidadãos do mundo lutar com todas
as forças pela Paz. E desde logo contra aqueles que aceitam como
inevitável uma guerra como nunca houve
até hoje. Estejamos sempre do lado da
Paz e trabalhemos incessantemente por
ela.
PS – Os
incêndios destes primeiros dias de
Agosto de 2016 no nosso país dizem-nos
bem do mal que acontece e que poderia ter sido evitado. Houvesse uma boa
política florestal, cuidando devidamente das florestas e matas durante todo o ano, houvesse uma política criminal eficaz
e eficiente que pusesse de quarentena (em termos jurídicos a estudar devidamente),
na época de fogos, os pirómanos e tudo seria muito diferente.