quinta-feira, 11 de abril de 2019

Diário famalicense

URGÊNCIAS DO HOSPITAL E CENTRO DE SAÙDE – As urgências do Hospital e o Centro de Saúde deveriam estar muito próximos.
Quem estivesse sem justificação nas urgências deveria poder passar facilmente para o Centro de Saúde sem ter de se deslocar cerca de um quilómetro, para junto da Estação, como hoje acontece. Há espaço próximo do Hospital que poderia ser aproveitado para esse efeito. Este não é um assunto menor.

REABILITAÇÃO DO CENTRO DA CIDADE – É preciso dar condições para que famalicenses habitem no centro histórico (nas ruas mais centrais) e o Hotel Garantia deve ser reabilitado, pois também faz falta no centro da cidade. Podemos ter ali com mais um piso ou dois um bom hotel. A reabilitação não pode ser apenas do Mercado Municipal e à volta.

MARCA FAMALICÃO – Não me habituei à nova marca do município de Vila Nova de Famalicão. Pode ser que me habitue, mas parece-me que “não havia necessidade” de fazer a mudança assim e agora. Aceito ser convencido do contrário.

FUTEBOL CLUBE DE FAMALICÃO – O que me leva a estar atento e a querer saber se o Famalicão sobe para a 1ª Divisão, quando sei que o futebol é um mundo mal frequentado e que há negócios dentro dele nada recomendáveis? Já fui, há muitos anos, um “doente” pelo futebol, mas julgo estar curado. Este interesse pelo Famalicão prova, porém, que não, pelo menos inteiramente. A nossa terra mexe connosco.

(Artigo de opinião publicado no Jornal Diário Famalicense de 11-4-2019) 

quinta-feira, 4 de abril de 2019

É obrigatório visitar Fafe!

Começou, no dia 3 de abril de 2019, a 5.ª Edição do Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade, que termina no próximo sábado, dia 6 de abril.

A edição deste ano abrange três grandes temas: a saúde, o trabalho e a liberdade, e presta homenagem à Organização Internacional do Trabalho, à Obra Vicentina de Apoio ao Recluso, a Francisco George (até há pouco tempo Diretor Geral da Saúde) e a António Arnaut (homenagem póstuma).

Conferências, exposições, debates e tertúlias preenchem estes dias. O programa é, na verdade, muito vasto e pena temos de não poder estar em Fafe nestes quatro dias. Contamos estar pelo menos num deles.

Os municípios portugueses têm, felizmente, em regra, população e extensão territorial que lhe permitem gozar de uma autonomia que está vedada a micro-concelhos, como sucede em Espanha e em França.

Os municípios portugueses têm, em média, mais de 30 000 habitantes, ainda que haja muitos, no interior, com menos população. De qualquer modo, nada que se compare com Espanha, onde cerca de metade dos seus 8000 municípios tem menos de 500 (quinhentos habitantes) e muito menos com a França. Ora, o que pode fazer um município com 500 ou mesmo 1000 habitantes? Esta força e autonomia dos municípios portugueses, de que nos devemos orgulhar, permite organizar iniciativas de relevo e pôr em prática uma criatividade que se manifesta em municípios mais dinâmicos.

Fafe soube encontrar, através desta iniciativa anual, um lugar de relevo de âmbito nacional. E é bom ouvir numa rádio de referência (TSF) falar diariamente desta iniciativa e de Fafe , Terra Justa.

Desejamos que estes encontros continuem a ser uma marca deste município que está, a nível nacional, acima da média em termos de população, com os seus mais de 50.000 habitantes.

É um importante desafio e o que importa é que mantenha o nível a que já nos habituou.

(Artigo de opinião publicado no Diário do Minho de 4-4-2019)