Neste número dá-se especial atenção à
eletrificação das linhas férreas, nomeadamente a Linha do Minho, nos troços
entre Nine e Viana do Castelo e Viana do Castelo e Valença.
Verifica-se um bom andamento da eletrificação
até Viana, prevendo-se que as obras terminem em dezembro de 2018. Infelizmente,
a chegada da eletrificação a Valença só deverá ocorrer no primeiro trimestre de
2020.
A eletrificação deve ser acompanhada de novos
comboios, novos horários e de maior rapidez das viagens. Justifica-se perfeitamente
a introdução, na linha do Minho, a partir do próximo ano de comboios regionais
modernos que possam fazer uma ligação rápida e segura, cumprindo horários,
entre Viana do Castelo, Barcelos, Famalicão, Trofa e Porto.
Isto implica aquisição de material circulante
que, em princípio, caberia à CP efetuar. Consta, porém, que esta empresa não
tem capacidade para tal, falando-se já na entrada da Arriva no transporte
ferroviário português.
Urge, ao mesmo tempo, pôr fim ao
estrangulamento da via entre Ermesinde e Contumil, que é um grave impedimento à
boa circulação dos comboios a Norte do rio Douro.
Os utentes devem estar atentos e as
autarquias locais servidas pelos caminhos de ferro devem exercer o poder que
têm no sentido de melhor servir os cidadãos através da modernização do
transporte de passageiros.
Muito trabalho continuado e visível há a
desenvolver e importa trazer este tema para a primeira linha nos órgãos de
comunicação social e na agenda política local e regional.
Temos direito a mais e melhores comboios, com
benefício não só para a nossa região como para o nosso país.
(Artigo de opinião publicado no Diário do Minho de 17-05-2018)
(Artigo de opinião publicado no Diário do Minho de 17-05-2018)
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