A
caba de sair o Boletim N.º 6 (Novembro/Dezembro de 2016) da Comboios
XXI, uma associação de utentes de âmbito nacional, com sede em Braga.
Ele está já a ser divulgado e distribuído pelos associados.
Neste número, que fecha o ano de 2016, colocam-se algumas perguntas
que têm sido feitas e que continuam à espera de resposta. Assim, entre
muitas outras, registamos estas que são mais do interesse da região:
Neste momento, os comboios rápidos que existem na linha Braga-Porto
apenas o são entre Braga e Travagem (e vice-versa). Travagem é um
apeadeiro antes de Ermesinde, no sentido Braga-Porto. Ora, quando
teremos comboios que permitam uma viagem rápida desde Braga até Porto
São Bento?
Por outro lado, tem sido frequente verificar que os comboios
urbanos, mormente os que fazem a ligação Braga-Porto, circulam sem som,
nem imagem para informação dos utentes. Será que esta situação, que é
penosa, principalmente de noite, tarda muito a ser corrigida?
É
inaceitável o preço da viagem por comboio Alfa entre Braga e Porto e
vice-versa. Atualmente esse preço é de EUR14,20 euros, em segunda
classe. No Intercidades, por sua vez, tem um custo de EUR11,70. Estes
preços são idênticos, quer para o percurso Porto-Braga, quer para o
percurso Porto-Famalicão e vice-versa. Preços igualmente elevados
existem para o percurso Porto-Guimarães. Torna-se claro que a vontade da
CP é afastar os passageiros destes comboios. Não se compreende qual a
razão, até porque, nestes percursos, os comboios muito raramente vão
cheios.
Quando teremos um preço razoável por estas viagens?
Sucede ainda
que, por vezes, há ligações entre as duas cidades nas quais os
passageiros têm de fazer a viagem de pé. Não se compreende que a CP não
resolva este problema que é de comodidade, mas também , e principalmente
, de segurança.
Para ter informação mais detalhada sobre a Associação Comboios XXI,
acompanhe-a através: http://comboiosxxi.blogspot.pt/
comboiosxxi@gmail.com
PS: Viram os leitores na RTP, na 2.ª feira, dia
26-12-2016 um documentário sobre “Amanhã”? Como poderá ser o mundo de
amanhã se não agirmos? Vi parte e vou procurar ver com mais tempo.
Precisamos de uma economia ao serviço das pessoas.
in Diário do Minho
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