Começou, no dia 3 de abril de 2019, a 5.ª
Edição do Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade, que
termina no próximo sábado, dia 6 de abril.
A edição deste ano abrange três grandes temas: a saúde, o trabalho e
a liberdade, e presta homenagem à Organização Internacional do
Trabalho, à Obra Vicentina de Apoio ao Recluso, a Francisco George (até
há pouco tempo Diretor Geral da Saúde) e a António Arnaut (homenagem
póstuma).
Conferências, exposições, debates e tertúlias preenchem estes dias. O
programa é, na verdade, muito vasto e pena temos de não poder estar em
Fafe nestes quatro dias. Contamos estar pelo menos num deles.
Os municípios portugueses têm, felizmente, em regra, população e
extensão territorial que lhe permitem gozar de uma autonomia que está
vedada a micro-concelhos, como sucede em Espanha e em França.
Os municípios portugueses têm, em média, mais de 30 000 habitantes,
ainda que haja muitos, no interior, com menos população. De qualquer
modo, nada que se compare com Espanha, onde cerca de metade dos seus
8000 municípios tem menos de 500 (quinhentos habitantes) e muito menos
com a França. Ora, o que pode fazer um município com 500 ou mesmo 1000
habitantes? Esta força e autonomia dos municípios portugueses, de que
nos devemos orgulhar, permite organizar iniciativas de relevo e pôr em
prática uma criatividade que se manifesta em municípios mais dinâmicos.
Fafe soube encontrar, através desta iniciativa anual, um lugar de
relevo de âmbito nacional. E é bom ouvir numa rádio de referência (TSF)
falar diariamente desta iniciativa e de Fafe , Terra Justa.
Desejamos que estes encontros continuem a ser uma marca deste
município que está, a nível nacional, acima da média em termos de
população, com os seus mais de 50.000 habitantes.
É um importante desafio e o que importa é que mantenha o nível a que já nos habituou.
(Artigo de opinião publicado no Diário do Minho de 4-4-2019)
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