sábado, 28 de janeiro de 2017

Viva a chuva! Mas...

Depois de meses de seca (durante este inverno não houve ainda nenhuma cheia nos rios), veio a chuva. Ontem e hoje (dias 26 e 27 de janeiro de 2017) tem chovido bem. Que bom! Parece ser este um tema menor para ser tratado num artigo de opinião, mas não é. A importância da água só é bem apreendida com a falta dela. 

É preciso que chova ainda muito mais, ainda que aborreça. Fui ver no momento em que escrevo estas linhas a meteorologia e ela anuncia chuva para os próximos oito dias.
Mas quem se fia nestas previsões? Elas têm falhado tanto! Lembro-me sempre, nestas ocasiões, de um médico veterinário municipal que trabalhou em Famalicão que verberava quem dissesse mal da chuva. “Água é vida”, dizia o dr. Pinguinha com toda a razão.
 

A chuva alimenta as fontes e armazenamentos de água (especialmente as barragens) que são tão necessárias para abastecer não só as populações como para produzir energia elétrica. E como ela é preciosa para os campos e montes. Já se começava a ouvir dizer que não havia pasto para os animais, preparando-se os agricultores para pedir ajudas do Estado.
 

A chuva é bem-vinda, mas não se pode esquecer os problemas que traz a quem a sofre. Estamos a pensar a quem trabalha e não tem a proteção necessária e principalmente nas crianças e estudantes que têm de se deslocar para as creches e escolas com horários certos. Os estabelecimentos escolares e pré-escolares devem estar atentos e preparados para tomar as medidas apropriadas.
As autarquias locais que tratam dos transportes escolares deverão, por sua vez, ter também ação neste particular domínio para evitar doenças que podem ser graves se não forem devidamente prevenidas e tratadas.
 

Trata-se, é certo, de mais despesas para as freguesias e municípios, mas isto diz bem da importância destes entes locais que são sempre chamados a ajudar a resolver problemas das suas populações.

PS , As eleições para o conselho geral da UM já mexem e os meios de comunicação social vão dando algumas notícias. Será que vamos ter só um candidato a reitor da Universidade do Minho? Seria uma manifestação de pobreza da instituição e, já agora, uma grande “seca”! 



in Diário do Minho

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